Crônicas de Aurantia
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Os Três Reinos

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Mensagem por Victor H. Sex maio 17, 2019 12:07 pm

Valgladia

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O maior dos reinos humanos, cobrindo quase que totalmente as regiões norte e nordeste de Aurantia. Conhecida por sua cultura refinada (ou afrescalhada, se perguntar aos Vigridianos ou Firsenes) e seus métodos civilizados, políticos e burocráticos. Sua capital leva o mesmo nome do reino, e concentra a população de nobres, mercadores e sacerdotes mais ricos da região.
Nos luxuosos salões de prata e mármore do Palácio Divino de Signa, os arcebispos comandam o reino desde o advento da magia divina, que tornou Valgladia uma monarquia teocrática. A Basilissa (equivalente ao antigo posto de Rainha) ainda é vista como autoridade, porém as decisões não são tomadas sem a aprovação do clero.
O povo de Valgladia se orgulha dos luxos que sua terra fértil lhes propõe. Muitas cidades e vilarejos vivem pacificamente, e o reino é conhecido por gerar estudiosos, sábios e artistas. Vinhos, roupas finas, jóias e fartura permeiam a vida dos Valgladianos das cidades, enquanto os camponeses vivem humildemente do campo e da caça.
Apesar de parecer pacata, Valgladia tem sua dose de problemas. A diferença entre as castas sociais são enormes, e o mero ato de um camponês estar no mesmo ambiente que um nobre pode ser razão para encarceramento. Nas grandes cidades, principalmente na capital, subúrbios povoados por camponeses, mercadores, mendigos e criminosos cercam as altas torres e casas luxuosas, e não é raro crimes ocorrerem em plena luz do dia nas ruas mais afastadas.

Em Valgladia, o dinheiro sempre fala mais alto.


Vigrid

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Em meio as altas florestas de pinheiros, tundras e vales congelados do noroeste do continente, o orgulhoso povo de Vigrid não apenas vive, mas sobrevive e domina a própria natureza dia após dia. Um povo guerreiro que vive em uma terra cruel e perigosa. Os vigridianos aprendem desde cedo a respeitarem e temerem os perigos do clima e da natureza. Não se vê muitas plantações em Vigrid, mas seus trabalhos com metal e madeira são inigualáveis.
Vigrid não possui cidades nomeadas, mas assentamentos de moradores que costumam levar o nome do Jarl que governa o território. Algumas dessas comunidades são grandes e fixas, cuidando de seu território há séculos, outras são pequenas e nômades, vivendo daquilo que consegue extrair por meio de coleta, caça e pesca. Raramente se vê um vigridiano ou uma vigridiana que não saiba ao menos o básico de sobrevivência e combate.
O que pode ser considerado a capital é a Fortaleza de Igvar, erguida pelo antigo rei e agora considerado um deus-homem para os vigridianos. Suas paredes de rocha escura guardam mais do que a família real e um forte exército, mas também a Árvore Sagrada de Vigrid, um gigantesco carvalho ancestral que se diz ser a razão pela qual Vigrid resiste e prospera mesmo nas condições mais adversas. Até para a própria realeza, a existência da Árvore é mais importante que sua própria vida. Alguns xamãs e ayarakays dizem que a árvore nada mais é que a ponta de um ramo de Ygg, a Primeira Árvore.
Vigrid é conhecida por estar sempre em algum tipo de guerra ou conflito com seus vizinhos. O povo de lá não é visto como amigável para cidadãos de outros reinos, mas são reconhecidos por seu orgulho e honra, sendo considerados como os mais valorosos guerreiros no campo de batalha.

Por sangue e honra, em Vigrid se vive intensamente.


Firsen

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As planícies secas, montanhas rochosas e bosques escuros permeiam o território de Firsen. Um dos mais peculiares dos reinos, sua população é esparsa e há pouca troca entre mercadores vindos do próprio reino. Vivendo entre poderosas feras selvagens, o povo firsene aprendeu que para sobreviver no mundo das feras, é necessário se tornar o mais feroz entre elas. Suas cidades são fortalezas de pedra e madeira construídas no sopé de montanhas, suas carroças são puxadas por enormes búfalos atrozes, seu comércio de peles e couro supera o de todos os reinos, mas o que mais marca a cultura em Firsen é seu apreço pela batalha.
Não é incomum encontrar tanto em Firsen quanto por toda Aurantia grupos de mercenários, bandidos ou caçadores de Firsen. Muitos jovens após completarem seu serviço militar obrigatório, partem de viagem em busca de desafios e batalhas. Firsen costuma ser vista como uma terra de bárbaros sanguinários pelos outros reinos.
Um fato curioso sobre Firsen é suas prisões. Enormes fortalezas circulares em meio aos mais desertos vales, onde os mais perigosos prisioneiros de todos os reinos são jogados para apodrecer dentro de suas grossas paredes escuras. Dentro dessas prisões, não há leis nem perdão, e os prisioneiros sofrem entre as torturas e incessantes batalhas nas arenas de sangue.
Mas nem só de violência vive Firsen. Seu povo anseia por descobrir os mistérios do seu passado, e nas últimas décadas um grande movimento de nobres e estudiosos começou a se dedicar a buscar resquícios do passado de Aurantia, e compreender o papel dos firsenes em sua história. Suas descobertas, muitas vezes vindas de saques ou grandes escavações de ruínas feitas por mão-de-obra escrava, auxiliaram muito no conhecimento do passado de todos os reinos. Firsen também é conhecida por sua música distinta com tambores e largos instrumentos de corda, seus ritos de batalha e sua culinária peculiar, na qual se desperdiça o mínimo possível das partes do corpo de sua presa.
Do alto da fortaleza de Vitzga, uma fortaleza esculpida no cume de um vulcão adormecido, o Tsar de Firsen observa e comanda com mão de ferro seu povo, rumo a sua glória.

Em Firsen ou você é um predador, ou você morre uma presa.

Victor H.
Admin

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